Lua do desconhecimento,
Revela o que nunca será...
Planície só planície e vento,
Lago só lago, quem dirá
Quanto pensamos sem sabermos,
Quanto sabemos sem ser nós?
Luar de nos desconhecermos,
Que enigma, que intuito sem voz
Estagna entre altíssimos rochedos,
Lacustre?, e antes de haver ser,
Passava como futuros medos
Sobre não poder-se conhecer?
Desespero do luar eterno,
Maligna ‘stirpe da □ fria,
Que surge com rituais de inferno
A esfinge ao fim da fantasia.