Ando à busca de outro
Que consiga o ser
Tão variado e neutro
Que sinto ao viver...
A hora nos embala?
Mas viver é só isso...
E tudo se cala
Como por feitiço
E mais inconsciente
Do mistério que arde
No poente cinzento
Com restos de alarde...
Nós não somos nada
Minha dolorida
A alma é uma estrada...
E onde é o fim da vida?
Castelos de areia...
Não chega lá o mar
Mas a alma está cheia
De não descansar.
Que nas tuas preces
Eu seja lembrado,
Cismo... Estremeces...
Sim. Tudo é sonhado...