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Se o teu castelo chega até ao céu, Até aos deuses chega o meu. Porque a contemplação, sem erguer menos, Os castelos pequenos À condição humana rente ao chão, Ascende à compreensão E um só momento basta para erguer Sem que lho possam abater, A divina estrutura de chegar Aos deuses, só por os achar.
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1920
In Poesia 1918-1930
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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