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Não há mais horizonte. Outro passo que desse, Se o limite não fosse esta ruptura, Era em falso que o dava: Numa baça cortina indivisível De espaço e duração. Aqui se juntarão as paralelas, E as parábolas em rectas se rebatem. Não há mais horizonte. O silêncio responde. É Deus que se enganou e o confessa.
In Os Poemas Possíveis
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