Pálido até à alma, o olhar fito,
Sentindo-lhe a ilusão, no ser evida
Que enche vaziamente o infinito
Sinto crescer-me, fria e indefinida
A sensação de desespero louco
Para quem sonha e a vida é pouco
Para quem chora a imortalidade
Vazia é. E o pensamento rouco
De erguer vozes de pranto à imensidade
Sente cada vez mais a solidão
Onde fingimos ser alma e vontade.
espaço deixado em branco pelo autor.