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Mãe de quem não tem mãe, no teu regaço
Poisa a cabeça a dor universal
E dorme, ébria do fim do seu cansaço...
E tens na mão, usado e nunca imundo,
O pequenino lenço maternal
Com que enxaguas as lágrimas do mundo.
21
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8
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1935
In Poesia 1931-1935 e não datada
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
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