Há lágrimas nos teus olhos
e oiço sem querer o meu povo chorar:
soubesses tu que tudo o que me dizes
é a sombra do que não me podes dar.
Venço apenas a morte
quando te amo
Mas o medo e o silêncio andam connosco
e se sofro não é a ti que chamo.
Chora por mim, por nós,
lembra-me a voz desse proscrito antigo:
morro e toda a tua grandeza,
pátria, vai comigo.