Os Meninos em si são flores Flores doces mornas vindas de uma ilha de Sol Suas casas no chão dobradas Obscenas feridas na cidade meninos flores no chão E vossas mãos tão meigas tão pequenas Vossos olhos flores incendiadaS de ternura ausente Doce violento perdão lhes assiste Meninos de olhar de tocar milagrinhos de infância sofrida incêndios do dia em casas nocturnas E os olhos dos meninos estão tão abertos
In Voz Nua
, Livros Horizonte, 1986
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