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Porque a maior vontade é não-querer, Feliz de quem, triunfante de si, Colhe a flor de não dar nem pertencer, E amando só o ser desejado do amor Vê, enquanto a sombra lhe sorri Em suas mãos fanar a inútil flor.
[1918]
In Poesia 1918-1930
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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