Minha alma é uma galera abandonada
Numa praia deserta...
Das águas da maré no preiamar banhada
E ao baixamar meio secada ao sol descoberta.
Uma galera abandonada pelos sonhos
Que não morreram mas se foram
Não sei para onde... São tristonhos
Os dias cujas tardes sobre a galera choram.
Deixai que hora corra por entre os dedos...
Chamemos os sonhos outra vez, ao nosso lugar de □
Aonde nessa praia deserta e com rochedos
A nossa alma é uma galera abandonada.
□ espaço deixado em branco pelo autor