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De histórias de estrelas ninguém quer saber. Não conto, não conto... Quem é que te quer,
história da estrela que fica por cima da minha janela? Tão bela! Tão bela!
Comigo te guardo, na vida e na morte. Serás um segredo... Serás uma estrela
que eu leve a meu lado na vida que leve... Escura que seja — que vida tão clara!
Que noite tão branca a noite que eu durma (debaixo da terra) debaixo da estrela!
Não conto. Não digo. Comigo te guardo. Assim tu, á estrela, me guardes contigo...
In PELO SONHO É QUE VAMOS
, Ática, 1992
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