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Ó Grande Alma trágica e sombria! Quando hás-de enfim, na campa repousar? Após a luta persistente e fria, Ah, quanto é bom morrer... dormir... sonhar... Estrebuchas nas ânsias da agonia, Há mil e tantos séculos, ó Mar! E nunca cessas de lutar, um dia, E nunca morres, Alma singular! Mas, ao chegar teu último momento, Quando zurzir nos ares a metralha Da tua alma desfraldada ao vento: Envolto nessa líquida mortalha, Tu cairás prostrado, sem alento, Como um guerreiro ao fim d'uma batalha!
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