Um rosto Uma cidade
Um rosto sem nevoeiro
Acordas de manhã no golfo do meu ombro
E vem contigo a luz dos campi de Veneza
com a laguna ao longe e gôndolas na sombra
Um rosto Uma cidade a espreguiçar-se ao vento
Luz de canais em torno E de canais por dentro
Um rosto Uma cidade E um rasto se adivinha
no riso de uma rua à esquina de uma ruga
Nem vejo a tua boca Um pátio de Sevilha
agradece em Agosto a chegada da chuva
Um rosto Uma cidade a emergir da terra
Luz de pátio molhado E de água na cisterna