Ei-lo que avança de costas resguardadas pela minha esperança Não sei quem é. Leva consigo além do sob o braço o jornal a sedução de ser seja quem for aquele que não sou E vai não sei onde visitar não sei quem Sinto saudades de alguém lido ou sonhado por mim em sítios onde não estive Há uma parte de mim que me abandona e me edifica nesse vulto que cheio de ser visto por mim é o maior acontecimento da tarde de domingo Ei-lo que avança e desaparece E estou de novo comigo sobre o asfalto onde quero estar
In Aquele Grande Rio Eufrates
|