Mal que de tempo em tempo vás crecendo,
quem te visse de um bem acompanhado
a vida passaria descansado;
da morte não temera o rosto horrendo.
Se os vãos cuidados fora convertendo
em suspiros que dão outro cuidado,
oh, quão prudente! Oh, quão afortunado
a capela de louro irá tecendo!
Tempo é já de esquecer contentamentos
passados, co a esperança que passou,
e de que triunfem novos pensamentos.
A fé, que viva na alma me ficou,
dê já fim aos caducos ardimentos
a que o passado bem se condenou.