Bendito galo que cantas
Da noite que vai ser dia!
Parece que me levantas
Do ser meu em que eu jazia.
Teu grito estrídulo e puro
É a manhã antes dela.
Graças a Deus há futuro!
Brilha mal a última estrela.
Renovas, graças a Deus,
Teu som prolongado e claro.
Clareia a orla dos céus.
Porque penso? porque paro?