As meninas que há na feira
Nas barracas a espreitar
São, de uma outra maneira,
A minha alma a desejar.
Elas vão, a reparar,
Sempre no rasto da estira
Do povo, e se há um tardar
Tomam logo a dianteira.
Vão às barracas da feira
E riem por espreitar.
Ah, quebram-me a alma inteira
Porque a não posso pensar.