|
Ó ódio, sê minha alma; ó raiva, sê meu braço! Meu coração, corcel ébrio de cansaço, Põe em jazer todo o querer da sua vida. Mas minha alma o sacode e o cospe e a toda a brida O lança trémulo e fogoso pelo espaço... Inda que morno do galope, gose a vida!
In Poesia 1931-1935 e não datada
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
|