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Três ciprestes, e a lua por detrás do do meio... Invisível e halo em torno a ele E os outros dois batidos de lado p’io luar... Branco o seu lado e mais negro que negros do atro... Uma brisa através da folhagem... Veio aquele Luar tornar-se mais cousa nua... Mas o vulto-sensação dos três ciprestes fica neutro Imóvel, três, àquem do luar... E ouvia-se a hora toda chegar e estacar…
[c.27-3-1913]
In Poesia 1902-1917
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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