E o Salazar, artefacto
De um deus de régua e caneta,
Um materialão abstracto
Que crê que a ordem é alma
E que uma estrada a completa.
Não há poesia nele
□
Ai, nosso Sidónio Pais,
Tu é que eras português!
Um materialão abstracto,
Vive na orgia do exacto
Manda o país penhorado
Por uma estrada melhor.
□ espaço deixado em branco pelo autor