Nem de estes bosques saberei dizer
Se me hão-de dar venturas que lembrar,
Se me hão-de dar tristezas que esquecer.
Assim, como se, indo eu a caminhar,
Perdesse o nome e a forma do caminho,
E não mais visse coisa que encontrar,
Nem sequer saberei se é lar ou ninho
Ou outra qualquer coisa mais da alma
O que me dá o que não adivinho.
Na longa solidão vedada e calma
Corre um som de água □