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Altiva e couraçada de desdém, Vivo sozinha em meu castelo: a Dor... Debruço-me às ameias ao sol-pôr E ponho-me a cismar não sei em quem!
Castelã da Tristeza, vês alguém?!... - E o meu olhar é interrogador... E rio e choro! É sempre o mesmo horror E nunca, nunca vi passar ninguém!
- Castelã da tristeza por que choras, Lendo toda de branco um livro d’horas A sombra rendilhada dos vitrais?...
Castelã da Tristeza, é bem verdade, Que a tragédia infinita é a Saudade! Que a tragédia infinita é Nunca Mais!!
In Livro de Mágoas
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