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É brando o dia, brando o vento É brando o sol e brando o céu. Assim fosse meu pensamento! Assim fosse eu, assim fosse eu! Mas entre mim e as brandas glórias Deste céu limpo e este ar sem mim Intervêm sonhos e memórias... Ser eu assim ser eu assim! Ah, o mundo é quanto nós trazemos. Existe tudo porque existo. (…) há porque vemos. E tudo é isto, tudo é isto!
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1933
In Poesia 1931-1935 e não datada
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
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