|
Um amor de mulata atrai o corpo habituado a lides extrínsecas. Modela, circunspecto, as pernas, o rosto, os seios-olhos, as partes oblíquas. Quer falar palavras sem medida, infecciosas. Sorri. Mede distâncias. Retrai-se ao ínfimo que separa ainda duas almas coetâneas, mas só por momentos, no bar frente à baía de Sto. António, ilha do Príncipe.
In Lembranças para S. Tomé e Príncipe
|