|
Ouvi falar no Mar Morto E chamou-me Aquele nome Pensei-o um mar sem porto Um como que não lugar Um quasi-que sonho sublime Na terra a ignorar Tudo quanto, mar ou rio, Tem o mal de passar De correr e, como momento, acabar Rio ou mar.
(11)-3-1911
In Poesia 1902-1917
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
|