Porque dormes, porque dormes,
Porque dormes sem razão
Sob céus fictícios e enormes
Sem nenhuma sensação?
Desperta! Há aurora no mundo
O sol doira o que se vê,
E há um sentimento profundo
Que se não sabe o que é.
Mas tu dormes, dormes… Ah,
Quem sabe se dormes bem
E se o que em teu sono há
Não é mais que a aurora tem.