Foi-se o sono e olho a água
Dos meus olhos estancados;
Lá fora, um rumor de aves
Evoca aromas molhados.
A luz alta fere as casas
Brancas de neve, fluidas;
Meu corpo é um prado seco
Onde caem estrelas húmidas.
Reflexos de sonhos idos
Limitam-me o pensamento;
Os ramos das árvores escondem
Silêncios desaparecidos