À beira do precipício
Brincamos a dançar.
À beira do precipício
Que se chama acabar.
Há flores pela relva
E há ervas que são bem
Como o ar fresco da selva
E não nos ver ninguém.
À beira do precipício
Brincamos a sorrir
À beira do precipício
Onde vamos cair
Porque cansa o brinquedo
De quem fica guardado.
E um e outro escorrega
Mesmo brincando a medo
A gente fica cega
E cai no precipício
Que está ao nosso lado
E à beira do precipício
Continua o brinquedo