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O que eu penso não sei, e é alegria Pensá-lo, nada sou, salvo a harmonia Interior entre existir e ouvir A música cantar-te e dissuadir Da vida, e desta inútil atenção Ao útil dada, morta sensação Real, passada, E à minha mente inutilmente dada.
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1916
In Poesia 1902-1917
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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