Canta-me, canta, sem parar,
Sem nada querer conseguir,
Uma canção que faça sonhar...
Sem fazer sentir...
Estou como se tivesse pena.
Não conheço ninguém no mundo.
Canto que a noite está serena
E qualquer história é amor profundo...
Tudo serve.., O luar, o rio,
A barquinha que está a boiar...
Tudo menos este fastio
De desejar e de pensar...
Canta, não queres, bem sei... Nada...
Deixa-me desejar não ser
Com a alma leve e descansada...
Dormis, vestígios do saber?