Examino esta saudade, seixo na palma da mão, núcleo
de sangue, raiz que se recusa à morte.
Examino este seixo: venoso, a linha dos erros sinuosa,
os pontos cinzentos dos poços de ar; sinais de uma
trajectória a que um signo cortou a respiração.
Examino esta veia: sinto-a transmitir ainda uma pulsa-
ção, um ritmo de folha no vértice do Outono.
Pouso este seixo sobre a mesa: um acto gratuito que
nos liga, que me veste com o cancro da pedra.