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Era o verão, o seu desassossego. Era o desejo, o desejo rompendo da sombra sem caminho, e doía. Era o ardor, o mais diáfano irmão da melancolia. Era o amor, o espanto do amor, desarmado e sem abrigo. Era o deserto, o deserto à porta; e fervia.
In Ofício de Paciência
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