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Que mais que um ludo ou jogo é a extensa vida, Em que nos distraímos de outra coisa — Que coisa, não sabemos —; Livres porque brincamos se jogamos, Presos porque tem regras cada jogo; Inconscientemente? Feliz o a quem surge a consciência Do jogo, mas não toda, e essa dele Em a saber perder.
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1932
In Poesia
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, 2000
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