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Sepulto vive quem é a outrem dado. E quem ao outrem que há em si, sepulto Não poderei, Senhor, alguma vez Desalgemar de mim as minhas mãos?
[1921]
In Poesia 1918-1930
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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