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Oiço, como se o cheiro De flores me acordasse... É música – um canteiro De influência e disfarce. Impalpável lembrança, Sorriso de ninguém, Com aquela esperança Que nem esperança tem... Que importa, se sentir É não se conhecer? Oiço, e sinto sorrir O que em mim nada quer.
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1933
In Poesia 1931-1935 e não datada
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
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