|
Lâmpada deserta, No átrio sossegado. Há sombra desperta Onde se ergue o estrado. Na estrada está posto Um caixão floral. No átrio está exposto O corpo fatal. Não dizem quem era No sonho que teve. E a sombras que o espera É a vida em que esteve.
10
-
8
-
1932
In Poesia 1931-1935 e não datada
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
|