Assim confuso no teu ser-não-ser,
Não deixes inda o meu ser já perdido...
Mais vácuo! faz-se o lume em ter havido,
O errado em ter sido seria ter.
E esse futuro vácuo que já sou
Se espelha já no meu ser dividido...
Depois transcendo-te e a ti-próprio ao olvido
Sem ter havido em que já estou!
E eu hoje, aqui, com forma e ser morto.
Só viva esse invisível transcender,
Seja já o caminho e o vácuo-roto...