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Se eu tivesse a vida que quero E não a vida de que gosto! Passam os barcos no rio largo. Meu pensamento está em letargo E um silêncio sem reverbero Põe □ no meu desgosto. Uma agonia apavorada De não sei que mistério de ouro Sobe p’ra mim por uma escada E floresce no meu choro.
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1915
In Poesia 1902-1917
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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