Há um lago para barcos de criança
No fim do meu sonhá-lo.
Quero cercá-lo de ócios e esperanças
Para poder criá-lo.
Um lago como se o pusesse ali
Quem ali o não pôs,
E onde um pequeno barco álacre vi
Puxado com retrós…
Depois a esquadra que a ninguém faz mal…
(Vieram mais brincar)
Quem me dera na vida
Ter uma alma exactamente igual
A essa esquadra que, ao irem merendar,
Ficou, como eu, calma e esquecida…