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Ponho pé no estribo, e o pagem Olha-me estridentemente... Subo... (Não subo — Este é ninguém, E é um poema inconsequente, Mas há a necessidade Quando se escreve poesia, De construir a verdade Com quadras de fantasia Para que quem leia sinta A verdadeira emoção E sonhe, em sonhos pressinta, Ou se conheça, ou então Aguarde, enquanto me inibo, O que segue ao intervalo.) Está bem... Ponho o pé no estribo... Ora andar! Falta o cavalo!...
In Poesia 1931-1935 e não datada
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
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