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Num país sem nome Vive quem me espera. Sabe a primavera Na dor que me tome.
Num país sem sítio Salvo eu querê-lo ter Vive quem me quer. Meu tédio permite-o.
Num país sem meio De a gente lá ir... Ó noite a florir, Toma-me ao teu seio!
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1916
In Poesia 1902-1917
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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