|
Na penumbra do pórtico encantado De Bruges, noutras eras, já vivi; Vi os templos do Egipto com Loti; Lancei flores, na Índia, ao rio sagrado.
No horizonte de bruma opalizado, Frente ao Bósforo errei, pensando em ti! O silêncio dos claustros conheci Pelos poentes de nácar e brocado...
Mordi as rosas brancas de Ispahan E o gosto a cinza em todas era igual! Sempre a charneca bárbara e deserta,
Triste, a florir numa ansiedade vã! Sempre da vida - o mesmo estranho mal, E o coração - a mesma chaga aberta!
In Reliquiae
|