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O nosso amor morreu... Quem o diria! Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta. Ceguinha de te ver, sem ver a conta Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria... E outro clarão, ao longe, já desponta! Um engano que morre... e logo aponta A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver São precisos amores, pra morrer E são precisos sonhos pra partir.
Eu bem sei, meu Amor, que era preciso Fazer do amor que parte o claro riso Doutro amor impossível que há de vir!
In Reliquiae
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