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No caminho de mim p’ra mim Há à direita — sempre à direita — Um templo todo de marfim.
Das suas janelas, uma deita Para uma paisagem afim A não ver quê, nem se é assim...
Por essa janela alguém espreita E esse alguém nunca sou eu
Então porque é tudo isto meu?
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1914
In Poesia 1902-1917
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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