|
Nosso sonho morreu. Devagarinho, Rezemos uma prece doce e triste Por alma desse sonho! Vá... baixinho... Por esse sonho, amor, que não existe!
Vamos encher-lhe o seu caixão dolente De roxas violetas; triste cor! Triste como ele, nascido ao sol poente, O nosso sonho... ai!... reza baixo... amor...
Foste tu que o mataste! E foi sorrindo, Foi sorrindo e cantando alegremente, Que tu mataste o nosso sonho lindo!
Nosso sonho morreu... Reza mansinho... Ai, talvez que rezando, docemente, O nosso sonho acorde... mais baixinho...
In O Livro D'ele
|