Perdoa-me tu que és pobre
E bens de estender a mão:
Meu direito de dar esmola
É um roubo do teu pão.

Pobre te ficas na rua
Encostado a. uma parede:
Eu, mendiga sem ter mãos,
Tenho fome, tenho sede.


In O Cantar da Tila - poemas para a juventude
Matilde Rosa Araújo
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