|
Durmo. Se sonho, ao despertar não sei Que coisas eu sonhei. Durmo. Se durmo sem sonhar, desperto Para um espaço aberto Que não conheço, pois que despertei Para o que inda não sei. Melhor é nem sonhar nem não sonhar E nunca despertar.
19
-
10
-
1933
In Poesia 1931-1935 e não datada
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
|