|
Só tu consolas e só tu não mentes, Senhora do artifício natural, Certa, na inteligência, do que sentes, Tendo só por ideal o que é real. Em vão as ondas do Tirreno falam Na praia ao nosso ouvido que ilude, No ar da noite numa sonolência; Tu conheces a lei porque resvalam, Sabes que ritmos têm em □ rude, Senhora do silêncio e da ciência.
6
-
5
-
1919
In Poesia 1918-1930
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
|