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Domingo irei para as hortas na pessoa dos outros, Contente da minha anonimidade. Domingo serei feliz — eles, eles... Domingo... Hoje é quinta-feira da semana que não tem domingo... Nenhum domingo… Nunca domingo… Mas sempre haverá alguém nas hortas no domingo que vem. Assim passa a vida, Subtil para quem sente, Mais ou menos para quem pensa: Haverá sempre alguém nas hortas ao domingo, Não no nosso domingo, Não no meu domingo, Não no domingo... Mas sempre haverá outros nas hortas e ao domingo…
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1934
In Poesia
, Assírio & Alvim, ed. Teresa Rita Lopes, 2002
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