Todo o meu corpo é o universo inteiro
Meu ser corpóreo é um imenso abismo
Onde, como astros de um local
Universo de sonho e de Real
Enorme seu brilho e passageiro
Sempre que dentro em mim me entrego e cismo.
Quanto eu sou porque sou consciência e alma?
Dentro de mim barca suave e calma
Num mar de Horror
Flutua a Realidade Exterior
Desconhecidos seres de outra matéria
Que os sentimentos ou os corpos, luzem
E o que em mim pensa conduzem
Para uma confusão divina e etérea...
Erro entre abismos dentro do meu ser
Ocupo-me indeterminadamente
espaço deixado em branco pelo autor